Portaria SEAF nº 64 DE 30/10/2024
Norma Estadual - Mato Grosso - Publicado no DOE em 01 nov 2024
Altera a Portaria Nº 9/2024, e define os critérios que qualificam e precisam o Índice Municipal de Agricultura Familiar (IAF).
A SECRETÁRIA DE ESTADO DE AGRICULTURA FAMILIAR, no uso das atribuições que lhe confere o inciso II art. 71 da Constituição Estadual;
CONSIDERANDO a Lei Federal n° 11.326, de 24 de julho de 2006, que estabelece as diretrizes para a formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais;
CONSIDERANDO a Lei Estadual n° 10.516, de 2 de fevereiro de 2017, que institui a Política Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável da Agricultura Familiar;
CONSIDERANDO o disposto na Lei Complementar n° 746, de 25 de agosto de 2022 e suas alterações, que estabelece normas relativas ao cálculo dos Índices de Participação dos Municípios do Estado de Mato Grosso no produto da arrecadação do ICMS - IPM/ICMS;
CONSIDERANDO o Decreto n° 1.514, de 4 de novembro de 2022 e suas alterações, que regulamenta a Lei Complementar n° 746, de 25 de agosto de 2022.
CONSIDERANDO a Portaria nº 0009, de 10 de abril de 2024, que define os procedimentos para as fórmulas, parâmetros, ponderações, fatores, critérios e pesos a serem considerados na apuração do Índice Municipal de Agricultura Familiar - IAF.
RESOLVE:
Art. 1º Ficam definidos os critérios que qualificam e precisam os serviços que poderão ser considerados como prestação de Assistência Técnica e Extensão Rural - ATER, a serem considerados na apuração do Índice Municipal de Agricultura Familiar - IAF, a serem apurados anualmente pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar - SEAF e enviados à Secretaria de Estado de Fazenda - SEFAZ.
Art. 2º A Portaria nº 009, de 10 de abril de 2024 (DOE/MT de 25/06/2024), passa a vigorar com as seguintes alterações:
I - Ficam acrescentados os incisos X e XI ao art. 2º, com a seguinte redação:
“X - As definições das atividades agropecuárias e não agropecuárias (bem-estar social), bem como a definição e os critérios mínimos das metodologias de ATER, se encontram nos Anexos II, III e IV desta Portaria.
XI - Recurso Financeiro Total Aplicado: é a razão entre os valores orçados e os valores liquidados dos programas, projetos e ações/atividades que tenham por objetivo fomentar a agricultura familiar, tais como: recursos aplicados em programas institucionais de aquisição de alimentos da agricultura familiar, projetos de assistência técnica e extensão rural para a agricultura familiar, a disponibilização de maquinários para comunidades rurais da agricultura familiar, entre outros.”
II - Fica alterado o art. 9º, que passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 9º A cobertura de Assistência Técnica e Extensão Rural - ATER refere-se ao número de atendimentos prestados aos beneficiários da agricultura familiar (unidade agro familiar) do município por profissional de ATER, por meio de, no mínimo, 1 (uma) visita presencial ao longo do ano.”
III - Ficam alterados os incisos IV e V e acrescentado os incisos VI e VII ao Art. 10º, que passam a vigorar com a seguinte redação:
“IV - Os relatórios poderão ser auditados pela SEAF MT.
V - Os casos omissos deverão ser tratados pela SEAF MT.
VI - O modelo do Relatório Técnico Consolidado (Anexo V) poderá ser utilizado como modelo para consolidar os dados e apresentá-los ao CMDRS para os anos de apuração de 2025, 2026 e 2027, desde que sejam assinados pelos profissionais que realizaram os atendimentos, contenham os dados dos beneficiários atendidos e sejam estratificados por cada entidade prestadora de ATER. Deve ser anexado à Ata de Reunião do CMDRS como comprovante da apresentação e aprovação do pleno.
VII - Os dados referentes à prestação de ATER deverão ser lançados no módulo do IAF a ser disponibilizado no e-SEIAF.”
IV - Fica acrescentado o § 1º ao Art. 11, com a seguinte redação:
“§ 1º Excepcionalmente na apuração do IAF de 2025, o indicador de número total de beneficiários da agricultura familiar no município, terá como base o Plano Amostral de ATER (Anexo VI), onde a coluna “Tamanho Amostral” representa o número mínimo de beneficiários a serem atendidos no município.”
V - Ficam alterados os incisos I e II do parágrafo 1º do Art. 25, que passam a vigorar com a seguinte redação:
“I - o elemento RLAFit-1 corresponde ao valor total aplicado na agricultura familiar pelo município i no ano t-1. Por valor total aplicado compreende-se a somatória total dos valores orçados em programas, projetos e ações/atividades destinados para o fomento da agricultura familiar do município i no ano t-1.
“II - o elemento RCLMit-1 corresponde ao valor total da Receita Corrente Líquida do município i no ano t-1. Por Receita Corrente Líquida compreende-se a somatória total dos valores liquidados em programas, projetos e ações/atividades destinados para o fomento da agricultura familiar do município i no ano t-1.”
VI - Fica alterado o Art. 26, o qual passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 26 Para fins de apuração em 2026 e em 2027, a aferição do indicador referente ao valor total aplicado na agricultura familiar pelo município, corresponde ao valor total aplicado na agricultura familiar no estágio da despesa liquidada e a Receita Corrente Líquida do município que deverão ser informados no SEIAF-MT.”
VII - Fica acrescentado o parágrafo 3º ao Art. 26, com a seguinte redação:
“§ 3º Os valores a serem inseridos no SEIAF-MT correspondem aos totais do valor aplicado na agricultura familiar no estágio da despesa liquidada e o valor da Receita Corrente Líquida do município i no ano t-1.”
Art. 3º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Cuiabá-MT, 30 de outubro de 2024.
(assinado digitalmente)
ANDREIA CAROLINA DOMINGUES FUJIOKA
Secretária de Estado de Agricultura Familiar
ANEXOS
ANEXO I ORIENTAÇÕES GERAIS PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ATER
I - Identificar no Anexo III: QUADRO DE ATIVIDADES - PRESTAÇÃO DE ATER a atividade desenvolvida com o/a produtor/a familiar, procurando especificar a atividade vegetal ou animal atendida;
II - Para cada registro de atividade coletiva providenciar a lista de presença e o devido relatório que será apresentado ao Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável;
III - Registrar na planilha correspondente o tipo de atividade desenvolvida, procurando discriminar qual o atendimento realizado.
Exemplo: Palestra sobre o Cadastro Ambiental Rural; Visita de orientação técnica no sistema de produção de banana da terra e outros.
IV - Observar o tempo e a quantidade de participantes mínimos para a realização das atividades grupais descritos no Anexo II. Caso algum dos requisitos não sejam atendidos, classificar a atividade como atividade individual e realizar o registro do atendimento.
Exemplo: Reunião na Comunidade X para informar sobre os critérios de acesso ao CAF - Cadastro do Agricultor Familiar. Houve o comparecimento de apenas 05 agricultores familiares e a meta mínima seriam 10, considerar a atividade como contato e orientação prestada para 05 agricultores familiares.
ANEXO II
TABELA DE ESPECIFICAÇÃO EM METODOLOGIAS GRUPAIS |
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MÉTODOS GRUPAIS |
DURAÇÃO MÍNIMA |
QUANTIDADE MÍNIMA DE PARTICIPANTES |
Reunião |
01 hora |
10 |
Curso |
02 dias |
10 |
Minicurso |
01 dia |
10 |
Excursão técnica |
02 horas |
04 |
Oficina |
08 horas |
15 |
Dia de Campo |
01 dia |
50 |
Intercâmbio |
02 horas |
15 |
Palestra |
02 horas |
20 |
Demonstração de Método/Técnica |
01 hora |
05 |
ANEXO III
QUADRO DE ATIVIDADES - PRESTAÇÃO DE ATER PARA ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS E NÃO AGROPECUÁRIAS |
ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS |
Diagnóstico da Propriedade: relatório do potencial produtivo. |
Planejamento das Atividades Produtivas: plano de atividades a serem desenvolvidas. |
Manejo e Conservação do Solo e da Agua: preparo do solo adequado; plantio em curvas de nível; terraceamento; recomposição florestal; plantio direto; uso de cobertura morta; adubação orgânica; consorciação de cultivos. |
Sistema de Produção de Hortaliças folhosas: plantio; tratos culturais (sistema convencional; sistema hidropônico; sistema orgânico). |
Sistema de Produção de Hortaliças não folhosas: plantio; tratos culturais (sistema convencional; sistema orgânico). |
Sistema de Produção de Frutas: frutas cítricas; uva; goiaba; coco; melão; melancia; maracujá; banana; abacaxi; mamão; pitaia; outras (sistema convencional; sistema orgânico). |
Sistema de Produção de Culturas Anuais alimentares: milho; arroz; mandioca; feijão; amendoim; cana de açúcar; outras (sistema convencional; sistema orgânico). |
Sistema de Produção de Culturas Perenes: café; cacau; outras (sistema convencional; sistema orgânico). |
Sistema de Produção de Flores Tropicais (sistema convencional; sistema orgânico). |
Sistema de Produção de Pastagens: plantio; tratos culturais; recuperação de pastagens (sistema convencional; sistema orgânico). |
Tratos Culturais em Cultivos: irrigação; adubação; controle de pragas e doenças; podas de formação; podas de limpeza; desbrota; amontoa do solo; penteamento dos ramos; rotação de culturas; tutoramento das plantas; polinização manual; colheita. |
Sistema de Produção Agroecológico: compostagem; caldas orgânicas. |
Agroindustrialização de produtos locais: panificados; doces; geléias; congelados; derivados do leite; conservas; produtos do extrativismo vegetal; boas práticas de fabricação; elaboração de plantas de engenharia; projetos de adequação de estruturas. |
Orientação sobre Boas Práticas na Produção Agrícola. |
Orientação sobre Boas Práticas na Produção Pecuária. |
Sistema de Produção de Criações Animais: bovinos de corte e de leite; apicultura; avicultura; suinocultura; ovinocultura; piscicultura; outras criações. |
Piscicultura: monitoramento da água; acompanhamento do desenvolvimento dos animais; povoamento; orientação referente a construção de tanques; controle sanitário. |
Bovinocultura Leiteira: manejo reprodutivo pré-parto; manejo reprodutivo pós-parto; controle sanitário; inseminação artificial; orientação referente as instalações; manejo da ordenha e da qualidade do leite; manejo nutricional. |
Bovinocultura de Corte: manejo reprodutivo pré-parto; manejo reprodutivo pós-parto; controle sanitário; inseminação artificial; orientação referente as instalações; manejo nutricional. |
Avicultura de Corte e ou de Postura: orientação referente às instalações; manejo sanitário; manejo reprodutivo; manejo nutricional; controles zootécnicos. |
Apicultura: orientação referente às instalações; manejo sanitário; manejo reprodutivo; manejo nutricional; controles zootécnicos. |
Suinocultura: orientação referente às instalações; manejo sanitário; manejo reprodutivo; manejo nutricional; manejo das crias; controles zootécnicos. |
Ovinocultura: orientação referente: às instalações; manejo sanitário; manejo reprodutivo; manejo nutricional; manejo das crias; controles zootécnicos. |
Outras Criações: orientação referente às instalações; manejo sanitário; manejo reprodutivo; manejo nutricioinal; controles zootécnicos. |
Educação Ambiental. |
Cadastro Ambiental Rural - CAR. |
Viveiro de mudas de espécies nativas instalados. |
Distribuição de mudas nativas. |
Recuperação de áreas de proteção ambiental: controle de erosões; recomposição florestal; adequação de estradas rurais. |
Coleta de amostras de solo. |
Recomendação de calagem e adubação. |
Crédito Rural: elaboração de cadastros; elaboração e acompanhamento de projetos de PRONAF. |
Cadastro Nacional da Agricultura Familiar - CAF. |
Elaboração de documentos para SEFAZ, INDEA, INCRA, Receita Federal, FUNAI, outros. |
Atendimento a Comunidades Quilombolas. |
Atendimento a Comunidades Indígenas. |
Atendimento a Comunidades Tradicionais. |
Atividades de Turismo Rural: definição de roteiros turísticos; realização de eventos. |
Projetos de Fomento Rural: elaboração e acompanhamento. |
Compras da agricultura familiar (Programa de Aquisição de Alimentos - PAA e Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE): organização de produtores; orientações; elaboração de propostas. |
Associativismo e cooperativismo (organização de produtores/as rurais, revitalização de entidades, formalização ) |
ATIVIDADES NÃO AGROPECUÁRIAS (OU BEM ESTAR SOCIAL) |
Promoção à Saúde Preventiva: planejamento e educação familiar; promoção da saúde da família rural. |
Plantas Medicinais, Aromáticas e Condimentares: hortas implantadas; unidades demonstrativas instaladas. |
Segurança Alimentar e Nutricional: implantação de hortas e pomares domésticos; horta escolar rural instalada; capacitação de merendeiras na inclusão de produtos da agricultura familiar realizadas. |
Educação Sanitária: fontes naturais/poços protegidos; água para consumo humano tratada de forma simplificada; manutenção e limpeza de reservatórios de água para consumo humano; melhoria do sistema de abastecimento de água e destinação adequada das águas utilizadas; destinação adequada dos lixos. |
ANEXO IV
METODOLOGIAS DE EXTENSÃO RURAL E SOCIAL |
|
MÉTODO |
VISITA |
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS |
Método de alcance individual, planejado; realizado no campo; envolve relacionamento interpessoal; dotado de eficácia, mas de custo alto por causa do alcance. |
FINALIDADES |
Motivar e informar; coletar dados; orientar a introdução ou melhoria técnicas e práticas; motivar; divulgar resultados e eventos; planejar atividades e/ou preparar participação em outros métodos. |
PREPARO E EXECUÇÃO |
Planejar época, conteúdo e duração, de acordo com o objetivo; preparar material ou equipamentos necessários e entregar materiais escritos (se for pertinente); se possível deve ser combinada com outros métodos, como a demonstração de métodos/ técnicas; ser claro e objetivo; saber ouvir. |
.
MÉTODO |
CONTATO |
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS |
Individual ou em grupo; planejado; realizado a nível de escritório, presencial ou via telefone/mídias sociais, verbal. Pode ter caráter técnico ou de relações públicas. |
FINALIDADES |
Motivar e informar; esclarecer problemas e/ou dúvidas; motivar; convidar; oferecer e solicitar cooperação. |
PREPARO E EXECUÇÃO |
Envolve um procedimento específico; deve ter um objetivo definido; almeja conseguir persuasão, comunicação e influência pessoal. |
.
MÉTODO |
PALESTRA |
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS |
Método de comunicação verbal mediante o qual um orador discorre sobre um assunto, previamente determinado, para um grupo de pessoas. É provavelmente o método mais empregado, mas a proporção de informações retida pelo auditório é reduzida. “A eficácia de uma palestra não se mede pelo que fala o palestrante, mas pelo que retém e assimila o ouvinte”. |
FINALIDADES |
Motivar e informar; transmitir muitas informações em pouco tempo; pode tratar de temas abstratos ou que os participantes não estão familiarizados; adequada para despertar a atenção e o interesse, mas deve ser complementada por outros métodos. |
PREPARO E EXECUÇÃO |
A realização da palestra é relativamente simples, mas o orador ao planejá-la deve verificar a composição e número estimado de participantes, o tempo disponível e as condições do local (quais recursos de mídia o palestrante poderá utilizar). Durante a palestra, sempre que possível, deve-se estimular a participação do público. |
.
MÉTODO |
CURSO |
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS |
Método que produz conhecimentos de natureza teórica e prática, com programação específica, abrangendo outros métodos e recursos didático-pedagógicos, visando a um grupo de pessoas com interesses comuns. |
FINALIDADES |
Para alcançar um determinado grau de aprendizagem e nivelar o entendimento do grupo para que se possa desenvolver, através de uma combinação de métodos, uma estratégia de ação extensionista na comunidade. |
PREPARO E EXECUÇÃO |
Definir o público (quanto mais homogêneo, melhor) e os objetivos; planejar local, convites, conteúdo, metodologia, etapas, duração e custos; balancear aspectos teóricos e práticos; associar métodos e técnicas; preparar e executar planos de aula/atividades; dimensionar número de participantes: no máximo 20 pessoas. |
.
MÉTODO |
ENCONTRO |
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS |
Assembleias ou reuniões de indivíduos, representações de classe ou Associações; ação grupal para se deliberar algum assunto; tomada de decisões e/ou discussão de ideias e/ou procedimentos em grupo; pode incluir conferências e/ou palestras; fluxo planejado de informações. |
FINALIDADES |
Motivar e informar; dar conhecimento, despertar interesses, permitir troca de experiências e conscientizar sobre problemas; estimular cooperação mútua e o associativismo; elaborar diretrizes e ações prioritárias para o desenvolvimento de projetos. |
PREPARO E EXECUÇÃO |
Exige preparo cuidadoso; planejar com antecedência: local, duração e etapas; exige um planejamento criterioso para as três fases: preparação, execução e avaliação; deve ser antecedido de um amplo trabalho de divulgação; permite associar vários métodos e técnicas. |
.
MÉTODO |
EXCURSÃO |
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS |
Visita em grupo, realizada no campo e/ou na cidade; deslocamento de um grupo de pessoas para um local que proporcione contato com novas experiências ou que permita o reconhecimento de problemas não sentidos no local onde vivem; atividade cooperativa por excelência; caro e exige muito cuidado no planejamento e na execução. |
FINALIDADES |
Instruir e informar; mostrar a aplicação prática, em escala, de novas ideias; facilitar a compreensão de fatores de produção; prever novas experiências ou vivências em grupo. |
PREPARO E EXECUÇÃO |
Planejar cuidadosamente o público a ser convidado, o objetivo, o local, a duração, as etapas, o transporte e facilitar a participação do público-alvo; dosar conteúdo e definir objetivos em termos educacionais; selecionar métodos e técnicas; preparar material de apoio necessário. |
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MÉTODO |
DIA DE CAMPO |
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS |
Realizado no campo; mostra uma série de atividades, com ênfase naquelas de caráter prático, em uma mesma propriedade; método grupal composto de fases e/ou estações; eficiente por apresentar situações e vivências reais; combina os três princípios essenciais na aprendizagem: ver, ouvir e fazer; apresenta custo elevado. |
FINALIDADES |
Motivar, informar e instruir; ensinar/aprender uma prática; desenvolver habilidades e destrezas; formação/treinamento de produtores e de pessoal técnico; divulgação de resultados de práticas agropecuárias. |
PREPARO E EXECUÇÃO |
De acordo com a sua finalidade, o dia de campo poderá ter uma série de atividades desde que sejam interligadas a um tema; deve-se formar uma comissão que coordene as atividades pois exige planejamento cuidadoso e detalhado; definir: O QUE fazer, COM QUEM fazer, QUANDO fazer, QUEM VAI fazer. |
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MÉTODO |
REUNIÃO |
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS |
Contato interpessoal; grupal, favorece multiplicidade de ideias, emergência de lideranças e pressões grupais, mas há possibilidade de conflitos; permite desenvolver técnicas de organização e associativismo; método econômico dado seu alcance e efeito multiplicador; apresenta-se sob diversos tipos, dependendo da natureza, do tamanho e dos objetivos dos grupos |
FINALIDADES |
Informar; motivar; desenvolver espírito associativista; exercitar habilidade de pensar, falar e organizar atividades em grupo; permitir trocas de ideias e experiências. |
PREPARO E EXECUÇÃO |
Planejar com antecedência: público-alvo, objetivo, conteúdo, tipo de reunião; escolher local, época, duração, metodologia (técnicas), recursos e materiais necessários e o roteiro; ser claro, dividir tarefas. |
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MÉTODO |
DEMONSTRAÇÃO DE MÉTODO/TÉCNICA |
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS |
Execução de uma prática com facilidade de memorização e de aprendizagem (desenvolvimento de destrezas motoras); método para grupos pequenos; eficiente para apresentar situações e vivências reais, mas tende a ser caro em relação a outros métodos; combina três princípios fundamentais: ver, ouvir e fazer. |
FINALIDADES |
Instruir; ensinar/aprender uma prática; desenvolver habilidades e destrezas; estimular as atividades em grupo; comprovar a aplicabilidade de uma inovação tecnológica; permite avaliar e identificar possíveis problemas e dificuldades na operacionalização de uma técnica. |
PREPARO E EXECUÇÃO |
Exige preparo orientado; exige definição clara de objetivos em termos educacionais; deve prever a ordenação de idéias, passos (etapas) e pontos chaves; utilizar materiais impressos e outros recursos como apoio e reforço do aprendizado. |
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MÉTODO |
OFICINA |
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS |
É um método complexo e grupal que permite a um grupo de pessoas que se propõe a resolver questões de interesse comum, discutir e tratar de problemas e potencialidades, havendo troca de saberes e experiências vivenciadas, propostas alternativas de soluções inerentes à realidade e devidos encaminhamentos. |
FINALIDADES |
Para aprofundar os conceitos básicos e questões que se referem a programas e projetos em desenvolvimento ou que se encontram em processo de planejamento, depois do consenso de ideias e opiniões necessárias ao encaminhamento das ações tomadas pelo grupo. |
PREPARO E EXECUÇÃO |
Exige definição clara de objetivos em termos educacionais; definir público-alvo, objetivo, conteúdo e técnicas, recursos, local e os materiais necessários; atuar como mediador e sistematizador dos resultados. |
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MÉTODO |
INTERCÂMBIO |
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS |
Método grupal e complexo em que um grupo de pessoas, com interesse comum e condições semelhantes, visita um determinado local, onde existe uma experiência concreta sobre o tema interessado; assemelha-se ao método excursão, porém, tem como característica o diálogo entre pessoas de grupos e classes sociais iguais. |
FINALIDADES |
Para troca de experiências e de saberes sobre uma realização concreta, concluída ou em andamento, no sentido de que possibilite aos participantes do grupo visitante a ampliação do conhecimento e da experiência existentes, a fim de que possam aperfeiçoar o processo de produção da atividade em foco. |
PREPARO E EXECUÇÃO |
Identificar experiências exitosas que sejam coerentes com a necessidade de aprimoramento do grupo; realizar uma visita ao local a ser visitado, a fim de saber o andamento da experiência ou o resultado, analisando a oportunidade do intercâmbio; apresentar ao grupo interessado em realizar o intercâmbio as experiências identificadas e as condições atuais para a visita; negociar com o grupo a ser visitado o objetivo, os procedimentos necessários à data, horário e duração do intercâmbio e as providências necessárias; definir com o grupo o tipo de transporte para o local e as despesas necessárias; definir com o grupo o número de participantes do intercâmbio, a fim de não prejudicar o objetivo a ser alcançado e permitir o controle do grupo; providenciar o material e os recursos necessários; durante o evento: orientar, estimular, animar o grupo, fazer o registro das observações, fazer a avaliação participativa. |
ANEXO V MODELO DE RELATÓRIO TÉCNICO CONSOLIDADO
RELATÓRIO TÉCNICO CONSOLIDADO DE COMPROVAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL (ATER) |
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Município: |
Extensionista Rural/Social (Nome Completo e Cadastro/Registro no Conselho de Classe - CREA/CRMV/CRESS/CRN/outro): |
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Ano Civil: |
Área de Atuação do Extensionista: (Engenheiro Agrônomo/Médico Veterinário/Assistente Social/Nutricionista/Técnico Agropecuário/outras.) |
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ATENDIMENTO INDIVIDUAL: |
Visita; Contato: Atendimento presencial, digital ou por telefone. |
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NOME |
CPF |
CONTATO DO BENEFICIÁRIO |
UNIDADE FAMILIAR |
COMUNIDADE /LOCALIDADE |
ATIVIDADE |
SERVIÇO PRESTADO |
DATA |
Exemplos de preenchimento: |
Sitio ABC |
Assentamento Z |
Visita |
Orientação sobre manejo e conservação do solo e água: marcação de terraços. |
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Ligação por telefone |
Orientação sobre o sistema de produção de hortaliças folhosas: alface (sistema hidropônico, fertirrigação). |
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Visita |
Orientação sobre o sistema de produção de frutas (banana da terra): controle das touceiras, adubação e controle de pragas. |
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Atendimento na Secretaria |
Orientação sobre o Cadastro Ambiental Rural. |
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Visita |
Orientação sobre sistema de produção de criações animais (bovinos de leite): realizado o teste CMT para identificação de mastite subclínica. |
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Contato via whatsapp |
Informações sobre documentos para realizar o CAF e projeto de crédito rural (PRONAF). |
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ATENDIMENTO GRUPAL: |
Reunião; Curso; Minicurso; Excursão Técnica; Oficina; Dia de Campo; Intercâmbio; Palestra; Demonstração de Método/Técnica. |
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NOME |
CPF |
CONTATO DO BENEFICIARIO |
UNIDADE FAMILIAR |
COMUNIDADE /LOCALIDADE |
ATIVIDADE |
SERVIÇO PRESTADO |
DATA |
Sítio ABC |
Assentamento Z |
Dia de Campo |
Dia de Campo sobre a Cultura da Mandioca. |
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Sítio Águas Claras |
Dia de Campo |
Dia de Campo sobre a Cultura da Mandioca. |
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Sítio Sol Nascente |
Dia de Campo |
Dia de Campo sobre a Cultura da Mandioca. |
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Chácara 2 corações |
Comunidade das Antas |
Minicurso |
Boas Práticas na Agroindústria Familiar: produção de doces e compotas. |
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Sítio 2 irmãos |
Minicurso |
Boas Práticas na Agroindústria Familiar: produção de doces e compotas. |
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Chácara Boa Esperança |
Minicurso |
Boas Práticas na Agroindústria Familiar: produção de doces e compotas. |
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Lote 353 |
Assentamento Cabo Verde |
Palestra |
Orientação sobre o CAF, importância, documentos necessários, utilização do cadastro. |
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Lote 286 |
Palestra |
Orientação sobre o CAF, importância, documentos necessários, utilização do cadastro. |
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Lote 144 |
Palestra |
Orientação sobre o CAF, importância, documentos necessários, utilização do cadastro. |
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Lote 087 |
Palestra |
Orientação sobre o CAF, importância, documentos necessários, utilização do cadastro. |
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Lote 96 |
Palestra |
Orientação sobre o CAF, importância, documentos necessários, utilização do cadastro. |
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Lote 254 |
Palestra |
Orientação sobre o CAF, importância, documentos necessários, utilização do cadastro. |
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Lote 145 |
Palestra |
Orientação sobre o CAF, importância, documentos necessários, utilização do cadastro. |
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Nº 88 |
Mangueiras III |
Oficina |
Sistema de produção agroecológico (caldas bordalesas e sulfocálcica): preparo e orientação sobre os usos. |
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Nº 64 |
Oficina |
Sistema de produção agroecológico (caldas bordalesas e sulfocálcica): preparo e orientação sobre os usos. |
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Nº 32 |
Oficina |
Sistema de produção agroecológico (caldas bordalesas e sulfocálcica): preparo e orientação sobre os usos. |
ANEXO VI
Município |
Tamanho Amostral |
Acorizal |
57 |
Água Boa |
101 |
Alta Floresta |
202 |
Alto Araguaia |
48 |
Alto Boa Vista |
31 |
Alto Garças |
18 |
Alto Paraguai |
75 |
Alto Taquari |
12 |
Apiacás |
74 |
Araguaiana |
16 |
Araguainha |
5 |
Araputanga |
86 |
Arenápolis |
36 |
Aripuanã |
258 |
Barão de Melgaço |
106 |
Barra do Bugres |
62 |
Barra do Garças |
74 |
Bom Jesus do Araguaia |
122 |
Brasnorte |
119 |
Cáceres |
439 |
Campinápolis |
105 |
Campo Novo do Parecis |
16 |
Campo Verde |
151 |
Campos de Júlio |
4 |
Canabrava do Norte |
98 |
Canarana |
21 |
Carlinda |
186 |
Castanheira |
209 |
Chapada dos Guimarães |
136 |
Cláudia |
69 |
Cocalinho |
33 |
Colíder |
233 |
Colniza |
466 |
Comodoro |
139 |
Confresa |
327 |
Conquista D'Oeste |
27 |
Cotriguaçu |
262 |
Cuiabá |
137 |
Curvelândia |
66 |
Denise |
72 |
Diamantino |
88 |
Dom Aquino |
55 |
Feliz Natal |
29 |
Figueirópolis D'Oeste |
100 |
Gaúcha do Norte |
41 |
General Carneiro |
32 |
Glória D'Oeste |
44 |
Guarantã do Norte |
177 |
Guiratinga |
59 |
Indiavaí |
24 |
Ipiranga do Norte |
10 |
Itanhangá |
193 |
Itaúba |
15 |
Itiquira |
32 |
Jaciara |
85 |
Jangada |
71 |
Jauru |
140 |
Juara |
194 |
Juína |
330 |
Juruena |
125 |
Juscimeira |
123 |
Lambari D'Oeste |
44 |
Lucas do Rio Verde |
20 |
Luciara |
17 |
Marcelândia |
84 |
Matupá |
119 |
Mirassol D'Oeste |
191 |
Nobres |
74 |
Nortelândia |
50 |
Nossa Senhora do Livramento |
191 |
Nova Bandeirantes |
228 |
Nova Brasilândia |
51 |
Nova Canaã do Norte |
213 |
Nova Guarita |
85 |
Nova Lacerda |
86 |
Nova Marilândia |
19 |
Nova Maringá |
20 |
Nova Monte Verde |
96 |
Nova Mutum |
48 |
Nova Nazaré |
26 |
Nova Olímpia |
54 |
Nova Santa Helena |
44 |
Nova Ubiratã |
83 |
Nova Xavantina |
159 |
Novo Horizonte do Norte |
75 |
Novo Mundo |
146 |
Novo Santo Antônio |
19 |
Novo São Joaquim |
102 |
Paranaíta |
199 |
Paranatinga |
113 |
Pedra Preta |
117 |
Peixoto de Azevedo |
239 |
Planalto da Serra |
32 |
Poconé |
284 |
Pontal do Araguaia |
24 |
Ponte Branca |
13 |
Pontes e Lacerda |
154 |
Porto Alegre do Norte |
107 |
Porto dos Gaúchos |
25 |
Porto Esperidião |
146 |
Porto Estrela |
31 |
Poxoréu |
161 |
Primavera do Leste |
15 |
Querência |
78 |
Reserva do Cabaçal |
30 |
Ribeirão Cascalheira |
98 |
Ribeirãozinho |
20 |
Rio Branco |
34 |
Rondolândia |
51 |
Rondonópolis |
256 |
Rosário Oeste |
176 |
Salto do Céu |
74 |
Santa Carmem |
10 |
Santa Cruz do Xingu |
29 |
Santa Rita do Trivelato |
3 |
Santa Terezinha |
111 |
Santo Afonso |
42 |
Santo Antônio de Leverger |
247 |
Santo Antônio do Leste |
7 |
São Félix do Araguaia |
121 |
São José do Povo |
65 |
São José do Rio Claro |
75 |
São José do Xingu |
32 |
São José dos Quatro Marcos |
212 |
São Pedro da Cipa |
25 |
Sapezal |
6 |
Serra Nova Dourada |
54 |
Sinop |
94 |
Sorriso |
57 |
Tabaporã |
94 |
Tangará da Serra |
195 |
Tapurah |
18 |
Terra Nova do Norte |
180 |
Tesouro |
12 |
Torixoréu |
42 |
União do Sul |
25 |
Vale de São Domingos |
73 |
Várzea Grande |
68 |
Vera |
|
Vila Bela da Santíssima Trindade | 177 |
Vila Rica | 182 |
Total | 13.780 |