Portaria IAP nº 125 de 07/08/2009
Norma Estadual - Paraná - Publicado no DOE em 17 set 2009
Reconhece a Lista Oficial de Espécies Exóticas Invasoras para o Estado do Paraná, estabelece normas de controle e dá outras providências.
(Revogado pela Portaria IAP Nº 59 DE 15/04/2015):
O Diretor Presidente do Instituto Ambiental do Paraná - IAP, nomeado pelo Decreto nº 077 de 12 de fevereiro de 2007, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei Estadual nº 10.066, de 27 de julho de 1992, com as alterações trazidas pelas Leis nº 11.352, de 13 de fevereiro de 1996 e nº 13.425, de 7 de janeiro de 2002 e de acordo com o seu Regulamento, aprovado pelo Decreto nº 1.502, de 04 de agosto de 1992, e considerando:
- o art. 8º da Convenção Internacional sobre Diversidade Biológica, da qual o Brasil é signatário, determina aos países participantes a adoção de medidas preventivas, e medidas de erradicação e controle de espécies exóticas invasoras;
- a Lei Federal nº 11.428 de 22 de dezembro de 2006 que dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica, em seu art. 3º inciso VIII alínea a, considera de interesse social as atividades imprescindíveis à proteção da integridade da vegetação nativa entre essas a erradicação de espécies exóticas invasoras;
- a Lei Federal nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998. Lei de Crimes Ambientais, em seu art. 61, prevê punição para quem "disseminar doença ou praga ou espécies que possam causar dano à agricultura, à pecuária, à fauna, à flora ou aos ecossistemas";
- o Decreto Federal nº 6.514 de 22 de julho de 2008, em seu art. 67, com nova redação no Decreto Federal 6.686 de 10 de dezembro de 2008, prevê multa de cinco mil reais a cinco milhões de reais para os crimes descritos no art. 61 da Lei nº 9.605/1998;
- a alínea b do art. 4º da Lei Federal 4771/1965 - Código Florestal considera de interesse público as medidas com o fim de prevenir ou erradicar pragas e doenças que afetam a vegetação florestal;
- a Resolução nº 369 de 28 de março de 2006, em seu art. 2º, inciso II alínea "a", considera de interesse social a erradicação de invasoras para assegurar a proteção da integridade da vegetação nativa;
- que as espécies exóticas invasoras produzem mudanças e alterações nas propriedades ecológicas do solo, na ciclagem de nutrientes, nas cadeias tróficas, na estrutura, dominância, distribuição e funções de ecossistemas, na distribuição da biomassa, na taxa de decomposição, nos processos evolutivos e nas relações entre polinizadores e dispersores; e
- que as espécies exóticas invasoras podem produzir híbridos ao cruzar com espécies nativas e eliminar genótipos originais, ocupar o espaço de espécies nativas levando-as a diminuir em abundância e extensão geográfica, aumentando os riscos de extinção de populações locais;
Resolve:
Art. 1º Ficam reconhecidas como espécies exóticas invasoras no Estado do Paraná as espécies de flora e fauna relacionadas nos Anexos 1, 2 e 3 da presente portaria.
§ 1º os ambientes referenciados na lista de espécies exóticas invasoras (Anexos 1, 2 e 3) indicam que as espécies foram neles observadas. A não citação de um ambiente não significa que a espécie não possa tornar-se invasora no mesmo.
§ 2º a inclusão de indicação de caráter invasor de uma espécie pode ser oriunda de seu comportamento invasor constatado em qualquer ambiente no estado do Paraná ou além de suas fronteiras.
§ 3º as espécies constantes no Anexo 3 desta portaria deverão ser monitoradas e caso sejam detectados impactos em ambientes naturais deverão ser devidamente categorizadas.
Art. 2º Para os efeitos desta Portaria, entende-se por:
I - espécie nativa: a espécie, sub espécie ou táxon inferior ocorrente dentro de sua área de distribuição natural presente ou passada
II - espécies exóticas: as espécies, subespécies ou taxa inferiores introduzidos fora da sua área natural de distribuição presente ou pretérita, incluindo qualquer parte, gametas, sementes, ovos ou propágulos dessas espécies que possam sobreviver e posteriormente reproduzir-se
III - espécies exóticas invasoras: as espécies exóticas cuja introdução ou dispersão ameaça ecossistemas, ambientes, populações, espécies e causa impactos ambientais, econômicos, sociais ou culturais
IV - ecossistema: é o conjunto formado por todos os fatores bióticos e abióticos que atuam simultaneamente sobre determinada área geográfica;
V - ambiente: o lugar ou tipo de local onde foi constatada a presença da espécie. Para espécies terrestres emprega-se a classificação da vegetação brasileira definida pelo IBGE (1992).
Art. 3º As espécies exóticas invasoras constantes nos Anexos 1 e 2 foram enquadradas nas seguintes categorias:
Categoria I - espécies que não devem ser cultivadas ou criadas ficando seu uso em qualquer uma das formas não permitidas;
Categoria II - espécies utilizadas em sistema de produção e com valor comercial, que podem ser criadas ou cultivadas em condições controladas sob regulamentação específica;
Parágrafo único. O IAP poderá permitir a criação ou cultivo de espécies exóticas invasoras constantes dos Anexos 1, 2 e 3 para fins de pesquisa científica, mediante autorização ambiental.
Art. 4º Não é permitido a produção de mudas de espécies exóticas invasoras nos viveiros do IAP e nos viveiros conveniados com o IAP.
Art. 5º Não é permitido a utilização, doação e o estímulo ao uso de espécies exóticas invasoras em campanhas públicas e educativas e em eventos públicos comemorativos;
Art. 6º Não é permitido a liberação, soltura ou disseminação na natureza de espécimes de espécies exóticas invasoras.
Art. 7º As Listas Espécies Exóticas Invasoras constantes nos anexos 1 2 e 3 desta portaria deverão ser revistas e republicadas em intervalos máximos de 24 meses, a contar da data de sua publicação;
Art. 8º A Diretoria de Biodiversidade e Áreas Protegidas - DIBAP em conjunto com a Diretoria de Controle de Recursos Ambientais - DIRAM proporá normas e procedimentos para licenciamento, monitoramento, fiscalização e controle de espécies exóticas invasoras para as espécies incluídas na categoria II no prazo máximo de 24 meses.
Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, ficando em conseqüência revogada a Portaria nº 095/2007/IAP/GP e demais disposições em contrário.
Curitiba, 07 de agosto de 2009.
Vitor Hugo Ribeiro Burko
Diretor Presidente do Instituto Ambiental do Paraná.
ANEXO 1 - ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS DA FLORA NO ESTADO DO PARANÁ.
Família | Nome Científico | Nome comum | Ambiente | Categoria |
Apiaceae | Centella asiatica (L.) Urban. | cairuçu-asiático, centela, dinheiro em penca | Floresta Ombrófila Mista | II |
Araliaceae | Tetrapanax papyriferus(hook.) K.Koch | papel-de-arroz | Floresta Ombrófila Mista, Floresta Estacional Semidecidual | I |
Asteraceae | Cirsium vulgare(Savi) Ten. | cardo, cardo-negro | Floresta Ombrófila Mista | I |
Athyriaceae | Deparia petersenii (Kunze) M - Kato | Floresta Ombrófila Mista, Floresta Ombrófila Densa, Floresta Estacional Semidecidual | I | |
Balsaminaceae | Impatiens walleriana Hook.F. | beijo, beijinho | Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista, Estepe Gramíneo-Lenhosa | I |
Bignoniaceae | Tecoma stans (L.) ex. Kunth | amarelinho, ipê de jardim | Floresta Estacional Semidecidual; Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista | I |
Bignoniaceae | Spathodea campanulata P.Beauv. | tulipa-africana | Floresta Ombrófila Densa | I |
Campanulaceae | Hippobroma longiflora (L.) G. Don | arrebenta-boi, cega-olho | Floresta Ombrófila Densa | I |
Caprifoliaceae | Lonicera japonica Thunb. ex Murray. | madressilva | Floresta Ombrófila Mista | I |
Casuarinaceae | Casuarina equisetifolia L. | casuarina | Formação Pioneira de Influência Marinha | II |
Combretaceae | Terminalia catappa L. | castanheira, amendoeira | Formações Pioneiras de Influência Marinha | II |
Commelinaceae | Tradescantia zebrina Hort. Ex Loud. | judeu-errante, lambari, trapoeraba-roxa | Estepe Gramíneo-Lenhosa, Floresta Ombrófila Mista | I |
Euphorbiaceae | Ricinus communis L. | mamona | Área de Tensão Ecológica (Floresta Ombrófila Densa - Floresta Ombrófila Mista), Estepe Gramíneo-Lenhosa, Formação Pioneira de Influência Marinha, Floresta Ombrófila Mista, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila Densa | II |
Fabaceae | Acacia mearnsii Willd. | acácia negra, mimosa | Estepe Gramíneo-Lenhosa, Floresta Ombrófila Mista | II |
Fabaceae | Acacia podalyriifolia A. Cunn. ex G. Don. | acácia mimosa | Estepe Gramíneo-Lenhosa | II |
Fabaceae | Senna macranthera | aleluia, fedegoso | Estepe Gramíneo-Lenhosa | II |
Fabaceae | Leucaena leucocephala (Lam.) R. de Wid. | leucena | Savana, Floresta Estacional Semidecidual | I |
Fabaceae | Ulex europaeus L. | tojo | Floresta Ombrófila Mista, Estepe Gramíneo-Lenhosa | I |
Iridaceae | Crocosmia crocosmiiflora (W. A. Nicholson) N.E.Br.. | tritônia, estrela-de-fogo | Floresta Ombrófila Mista | I |
Lomariopsidaceae | Nephrolepis cordifolia (L.) C - Presl | samambaia | Estepe Gramíneo-Lenhosa, Floresta Ombrófila Mista | II |
Lomariopsidaceae | Nephrolepis exaltata(L.) Schott. | samambaia | Floresta Ombrófila Mista, Floresta Ombrófila Densa | II |
Meliaceae | Melia azedarach L. | cinamomo, santa-bárbara | Formação Pioneira de Influência Fluvial, Floresta Ombrófila Mista, Floresta Estacional Semidecidual, Estepe Gramíneo-Lenhosa | I |
Mimosaceae | Mimosa pigra L. | mimosa | Floresta Ombrófila Mista, Floresta Estacional Semidecidual, Savana | I |
Moraceae | Morus nigra L. | amora-preta | Área de Tensão Ecológica (Floresta Ombrófila Densa - Floresta Ombrófila Mista), Floresta Ombrófila Densa | II |
Musaceae | Musa rosacea Jacq. | bananeira | Floresta Ombrófila Densa | II |
Myrtaceae | Psidium guajava L. | goiaba, goiabeira | Savana, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista, Formações Pioneiras de Influência Marinha | II |
Myrtaceae | Syzygium cumini (L.) Skeels | jamelão, jambolão | Floresta Ombrófila Densa, Formações Pioneiras de Influência Marinha | II |
Oleaceae | Ligustrum deciduum Hemsl | alfeneiro | Floresta Ombrófila Mista | I |
Oleaceae | Ligustrum lucidum W.T. Aiton. | alfeneiro | Floresta Ombrófila Mista | I |
Oleaceae | Ligustrum vulgare L. | alfeneiro | Floresta Ombrófila Mista | I |
Pinaceae | Pinus spp | pinheiro-americano, pínus | Todos os ambientes terrestres | II |
Pittosporaceae | Pittosporum undulatum Vent | pau-incenso | Floresta Ombrófila Mista | I |
Poaceae | Bambusa vulgaris Schrad. ex J.C. Wendl. | bambu | Formação Pioneira de Influência Marinha | II |
Poaceae | Cortaderia selloana (Schult. & Schult. F.) Asch. & Graebn.. | capim-dos-pampas, cortadéria, paina | Floresta Ombrófila Mista; Floresta Ombrófila Densa; Refúgios Vegetacionais | I |
Poaceae | Eragrostis plana Nees. | capim-annoni | Estepe Gramíneo-Lenhosa; Floresta Ombrófila Mista | I |
Poaceae | Phyllostachys aurea Carr. ex A.& C. Rivi're | bambu-dourado | Floresta Ombrófila Mista, Savana, Estepe | I |
Poaceae | Urochloa decumbens Stapf. | braquiária | Floresta Ombrófila Densa; Estepe Gramíneo-Lenhosa | II |
Poaceae | Urochloa spp. | braquiária | Todos os ambientes terrestres | II |
Poaceae | Urochloa subquadripara (Trin.) R. Webster | braquiária, tanner grass | Formação Pioneira de Influência Fluvio-Marinha | I |
Poaceae | Urochloa brizantha (C. Hochstetter ex A. Rich.) Stapf | braquiarião | Estepe Gramíneo-Lenhosa | II |
Poaceae | Urochloa ruziziensis (Germ. & Evrard) Crins | braquiária-peluda | Floresta Ombrófila Densa, Formação Pioneira de Influência Fluvial | II |
Poaceae | Melinis minutiflora Beauv. | capim-gordura | Todos os ambientes terrestres | II |
Pteridaceae | Pteris ensiformis Burm. f | Floresta Ombrófila Densa | II | |
Pteridaceae | Pteris vittata L. | Floresta Ombrófila Mista, Floresta Ombrófila Densa, Floresta Estacional Semidecidual, Estepe Gramíneo-Lenhosa | I | |
Rhamnaceae | Hovenia dulcis Thunb. | uva-do-japão | Floresta Ombrófila Mista, Área de Tensão Ecológica (Floresta Ombrófila Mista - Floresta Estacional Semidecidual), Estepe Gramíneo-Lenhosa | II |
Rosaceae | Cotoneaster franchetti | Floresta Ombrófila Mista Montana | I | |
Rosaceae | Eriobotrya japonica (Thunb.) Lindl. | ameixa-amarela, nêspera | Floresta Ombrófila Mista, Estepe Gramíneo-Lenhosa | II |
Ruscaceae | Dracaena fragrans (L.) Ker-Gawl. | dracena, pau-d'água, coqueiro-de-vênus | Floresta Ombrófila Densa, Estepe Gramíneo-Lenhosa | II |
Sapindaceae | Dodonaea viscosa (L.) Jacq. | vassoura-vermelha | Estepe Gramíneo-Lenhosa, Floresta Ombrófila Densa | I |
Thelypteridaceae | Macrothelypteris torresiana (Gaud.) Ching | samambaia-da-pedra | Floresta Ombrófila Mista, Floresta Ombrófila Densa, Floresta Estacional Semidecidual, Estepe Gramíneo-Lenhosa | I |
Thelypteridaceae | Thelypteris dentata (Forsk.) E. St. John | Floresta Ombrófila Mista, Floresta Ombrófila Densa, Floresta Estacional Semidecidual, Estepe Gramíneo-Lenhosa | I | |
Zingiberaceae | Hedychium coccineum Buch.-Ham., ex Sm.. | gengibre-vermelho, jasmimvermelho | Floresta Ombrófila Densa | I |
Zingiberaceae | Hedychium gardnerianum | jasmim-vermelho | Floresta Ombrófila Mista | I |
Zingiberaceae | Hedychium coronarium Koening. | lírio-do-brejo | Floresta Ombrófila Densa, Formação Pioneira de Influência Fluvial, Refúgios vegetacionais, Áreas de Tensão Ecológica, Estepe Gramíneo-Lenhosa | I |
ANEXO 2 - ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS DA FAUNA NO ESTADO DO PARANÁ INVERTEBRADOS
Ordem | Família | Nome científico | Nome popular | Ambiente | Categoria |
Calanoida | Temoridae | Temora turbinata Dana | copépode | Estuarino | I |
Decapoda | Palaemonidae | Macrobrachium rosenbergii De Man | camarão-giganteda-malásia | Água doce | II |
Decapoda | Portunidae | Charybdis hellerii Milne Edward | siri-de-espinho | Estuarino | I |
Decapoda | Penaeidae | Litopenaeus vannamei Boone | camarão-cinza | Marinho - Estuarino | II |
Enterogona | Ascidiidae | Ascidia sydneiensis Stimpson | ascídia | Marinho - costão rochoso | I |
Enterogona | Cionidae | Ciona intestinalis L. | ascídia solitária | Marinho - costão rochoso | I |
Filifera | Clavidae | Cordylophora caspia Pallas | hidróide | Água doce | I |
Hymenoptera | Apidae | Apis mellifera Lepeletier | abelha africanizada | Todos os ambientes terrestres | II |
Hymenoptera | Megachilidae | Anthidium manicatum L | abelha | Estepe Gramíneo-Lenhosa; Floresta Ombrófila Mista | I |
Mytiloida | Mytilidae | Limnoperna fortunei Dunker | mexilhão-dourado | Água doce | I |
Mytiloida | Mytilidae | Perna perna L. | mexilhão, marisco | Marinho - costão rochoso | II |
Neotaenioglossa | Thiaridae | Melanoides tuberculatus Muller | melanóide | Água doce | I |
Pleurogona | Molgulidae | Bostricobranchus digonas Abbott | ascídia | Estuarino | I |
Pleurogona | Styelidae | Styela plicata Lesuer | ascídia solitária | Marinho - costão rochoso | I |
Rhizostomeae | Mastigiidae | Phyllorhiza punctata Von Lendelfeld | água viva | Marinho - costeiro | I |
Sessilia | Archeobalanidae | Striatobalanus amaryllisDarwin | craca | Marinho - costão rochoso | I |
Sessilia | Balanidae | Amphibalanus reticulatus Utinomi | craca, craca japonesa | Marinho - costão rochoso | I |
Sessilia | Balanidae | Megabalanus coccopoma Darwin | craca | Marinho - costão rochoso | I |
Spionida | Spionidae | Boccardiella bihamata Blake & Kudenov | Estuarino | I | |
Spionida | Spionidae | Polydora cornuta Bosc | poliqueta | Marinho - hábitats horizontais, fundo não consolidado | I |
Spionida | Spionidae | Polydora nuchalis Woodwick | poliqueta | Marinho - hábitats horizontais, fundo não consolidado | I |
Spionida | Spionidae | Pseudopolydora diopatra Hsieh | poliqueta | Estuarino | I |
Stylommatophora | Achatinidae | Achatina fulica Bowdich | caramujo-gigante-africano | Formações Pioneiras de Influência Marinha; Floresta Ombrófila Densa; Floresta Ombrófila Mista; urbano e periurbanos | I |
Veneroida | Corbiculidae | Corbicula fluminea Muller | berbigão | Água doce | I |
PEIXES
Ordem | Família | Nome Científico | Nome popular | Ambiente/ Bacia | Categoria |
Atheriniformes | Atherinidae | Odontesthes bonariensis Valenciennes | peixe-rei | Água doce - todas as bacias do Estado | II |
Characiformes | Characidae | Astyanax altiparanaeGarutti e Britski | lambari, tambiú | Água doce - rio Iguaçu e bacias litorâneas | II |
Characiformes | Characidae | Charax stenopterus Cope | dentudo | Água doce | I |
Characiformes | Anostomidae | Leporinus macrocephalus Garavello & Britski, | piauçu | Água doce | II |
Characiformes | Prochilodontidae | Prochilodus lineatus Valenciennes | corimbatá, curimba, grumatã | Água doce - rio Iguaçu e bacias litorâneas | I |
Cypriniformes | Cyprinidae | Ctenopharyngodon idella Valenciennes | carpa-capim | Água doce - todas as bacias do Estado | II |
Cypriniformes | Cyprinidae | Cyprinus carpio carpio L. | carpa-comum | Água doce - todas as bacias do Estado | II |
Cypriniformes | Cyprinidae | Hypophthalmichthys molitrix Valenciennes | carpa | Água doce - todas as bacias do Estado | II |
Cypriniformes | Cyprinidae | Hypophthalmichthys nobilis Richardson | carpa-de-cabeça-grande | Água doce - todas as bacias do Estado | II |
Cypriniformes | Cobitidae | Misgurnus anguillicaudatusCantor | dojô | Água doce - rio Iguaçu e bacias litorâneas | I |
Cyprinodontiformes | Poeciliidae | Poecilia reticulata | barrigudinho | Água doce | II |
Myliobatiformes | Potamotrygonidae | Potamotrygon falkneri Castex & Maciel | raia, arraia | Água doce | II |
Myliobatiformes | Potamotrygonidae | Potamotrygon motoro Müller and Henle | arraia-de-fogo, arraia-pintada | Água doce - todas as bacias do Estado | I |
Perciformes | Cichlidae | Astronotus crassipinnis Heckel | oscar, apaiari | Água doce | II |
Perciformes | Cichlidae | Cichla kelberi Kullander & Ferreira | tucunaré, tucunaréamarelo | Água doce | II |
Perciformes | Cichlidae | Cichla piquiti Kullander & Ferreira | tucunaré | Água doce | II |
Perciformes | Centrarchidae | Micropterus salmoides Lacepède | achigã, black bass | Água doce - todas as bacias do Estado | I |
Perciformes | Cichlidae | Oreochromis niloticus niloticusL. | tilápia-do-nilo | Água doce - todas as bacias do Estado | II |
Perciformes | Sciaenidae | Plagioscion squamosissimus Heckel | corvina | Água doce - todas as bacias do Estado | II |
Perciformes | Cichlidae | Tilapia rendalli Boulenger | tilápia | Água doce - todas as bacias do Estado | II |
Salmoniformes | Salmonidae | Oncorhynchus mykiss Walbaum | truta-arco-íris | Água doce - todas as bacias do Estado | II |
Siluriformes | Clariidae | Clarias gariepinus Scopoli | bagre-africano | Água doce - todas as bacias do Estado | I |
Siluriformes | Ictaluridae | Ictalurus punctatus Rafinesque | bagre-do-canal | Água doce - todas as bacias do Estado | I |
ANFÍBIOS
Ordem | Família | Nome científico | Nome popular | Ambiente | Categoria |
Anura | Ranidae | Lithobates catesbeianus Shaw | rã-touro | Todos os ambientes terrestres | II |
Anura | Pipidae | Xenopus laevis Daudin | rã-africana | Todos os ambientes aquáticos | II |
Anura | Pipidae | Xenopus laevis var. albina | rã-africana | Todos os ambientes terrestres | II |
RÉPTEIS
Ordem | Família | Nome científico | Nome popular | Ambiente | Categoria |
Testudines | Emydidae | Trachemys dorbignii Duméril and Bibron | tigre d'água, cágado | Água doce; urbano e periurbano | II |
Testudines | Emydidae | Trachemys sctpta elegans Schoepff Wied - Neuwied | tartaruga-americana | Água doce; urbano e periurbano | II |
AVES
Ordem | Família | Nome científico | Nome popular | Ambiente | Categoria |
Anseriformes | Anatidae | Anas platyrhynchos L. | pato real | Formações Pioneiras de Influência Fluvial | II |
Galliformes | Phasianidae | Phasianus colchicus L. | faisão-comum, faisão de coleira | Savana Florestada | II |
MAMÍFEROS
Ordem | Família | Nome científico | Nome popular | Ambiente | Categoria |
Artiodactyla | Suidae | Sus scrofa scrofa L. | porco feral, javali | Estepe; Floresta Ombrófila Mista; Floresta Estacional Semidecidual; Savana | II |
Lagomorfa | Leporidae | Lepus europaeus Pallas | lebre européia | Floresta Estacional Semidecidual; Floresta Ombrófila Densa; Floresta Ombrófila Mista; Estepe; Savana | I |
Primates | Callithrichidae | Callithrix jacchus L. | sagui-do-nordeste, sagui-do-tufobranco, mico comum | Floresta Ombrófila Densa; Floresta Ombrófila Mista; Floresta Estacional Semidecidual | I |
Primates | Callithrichidae | Callithrix penicillata É. Geoffroy | sagui | Floresta Ombrófila Densa; Floresta Ombrófila Mista; Floresta Estacional Semidecidual | I |
ANEXO 3 - ANIMAIS DE AMBIENTES URBANO E PERIURBANO NO ESTADO DO PARANÁ
Ordem | Família | Nome científico | Nome popular | Ambiente |
Stylommatophora | Bradybaenidae | Bradybaena similaris Ferussac | caracol asiático | Periurbano |
Squamata | Gekkonidae | Hemidactylus mabouia Moreau de Jonnès | lagartixa-de-parede | Urbano, periurbano |
Columbiformes | Columbidae | Columba liviaJ. F. Gmelin | pombo-comum | Ambiente urbano e periurbano |
Passeriformes | Estrildidae | Estrilda astrild L. | bico-de-lacre | Ambiente urbano e periurbano |
Passeriformes | Passeridae | Passer domesticusL. | pardal | Ambiente urbano e periurbano |
Psittaciformes | Psittacidae | Brotogeris tirica Gmelin | periquito-rico | Ambiente urbano e periurbano |
Rodentia | Muridae | Mus musculus | camundongo | Ambiente urbano e periurbano |
Rodentia | Muridae | Rattus norvegicus | ratazana | Ambiente urbano e periurbano |
Carnivora | Felidae | Felis silvestris catus L. | gato | Todos os ambientes terrestres |
Carnivora | Canidae | Canis lupus familiaris L. | cachorro, cão | Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas; Floresta Estacional Semidecidual; Floresta Ombrófila Densa Montana; Formações Pioneiras de Influência Fluvial (comunidades aluviais); Formações Pioneiras de Influência Marinha |
Rodentia | Muridae | Rattus rattus | rato-preto | Ambiente urbano e periurbano |