Ato Homologatório ECF nº 19 de 20/10/2008
Norma Estadual - Maranhão - Publicado no DOE em 27 out 2008
O GESTOR DA CÉLULA DE GESTÃO PARA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA, no uso de suas atribuições legais,
Considerando o disposto na Lei nº 8.438, de 19 de dezembro de 2006, que altera e acrescenta dispositivos da Lei nº 7.799, de 19 de dezembro de 2002,
Considerando o disposto no Decreto nº 19.140, de 29 de outubro de 2002, que estabelece requisitos de hardware, de software e gerais para desenvolvimento de equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF, os procedimentos aplicáveis ao contribuinte usuário de ECF e às empresas credenciadas, e dá outras providências,
Considerando o disposto no Convênio ICMS nº 85, de 28 de setembro de 2001,
Considerando o disposto no Protocolo ICMS nº 41, de 15 de dezembro de 2006 e no Convênio ICMS nº 137/2006:
Resolve:
Art. 1º Fica homologado para uso no Estado do Maranhão o Equipamento Emissor de Cupom Fiscal -ECF da marca DATAREGIS, tipo ECF-IF, modelo 3202DT, versão do software básico 01.00.25 de acordo com o Termo Descritivo Funcional nº 19/2008, de 20 de outubro de 2008 emitido pelo Corpo Técnico ECF, em anexo.
Art. 2º Se o equipamento revelar, durante o uso, defeitos que prejudiquem os controles fiscais, ou que tenha sido fabricado em desacordo com o modelo aprovado, terá seu ato homologatório revogado ou suspenso.
Art. 3º Sempre que ocorrer alteração no software básico ou no hardware do equipamento, deverá ser solicitada revisão de homologação.
Art. 4º O presente Ato produz efeitos a partir da data de sua publicação.
São Luís, 20 de outubro de 2008
JORGE LUÍS CASTRO DOS SANTOS
Gestor CEGAT
ANEXO VIII - TERMO DESCRITIVO FUNCIONAL TERMO DESCRITIVO FUNCIONALEstado do Maranhão signatário do Protocolo ICMS nº 41/2006 mediante realização de análise funcional do equipamento ECF abaixo identificado emite o presente Termo Descritivo Funcional para os efeitos previstos no mencionado Protocolo e no Convênio ICMS nº 137/2006:
1. TERMO DESCRITIVO FUNCIONAL:
NÚMERO | DATA DA EMISSÃO | FINALIDADE | LEGISLAÇÃO APLICÁVEL | LAUDO DE HARDWARE, SE FOR O CASO (órgão técnico e número) |
19/2008 | 20.10.2008 | Análise de Revisão de software básico. | Convênio ICMS nº 85/2001 | CenPRA-ECF 7/2006 |
2. IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO E DO SOFTWARE BÁSICO:
EQUIPAMENTO | SOFTWARE BÁSICO | |||||||||||||||
TIPO | MARCA | MODELO | VERSÃO | CHECKSUM | DISPOSITIVO | |||||||||||
ECF-IF | DATAREGIS | 3202DT | 01.00.25 | 5200hex | UV EPROM, 27C040 ou 27C4001, com 512 KB | |||||||||||
AUTENTICAÇÕES DO SOFTWARE BÁSICO ATRAVÉS DE ALGORITMOS COM FUNÇÃO DE HASH OBTIDOS COM A UTILIZAÇÃO DO PROGRAMA HEX WORKSHOP: | ||||||||||||||||
MD5 | AADBD9A351BCB41E6E11ABEEA6547E4 | |||||||||||||||
SHA1 | 477ª59B024CB54273167175D0EDE8FE4403207F |
2.1. IDENTIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO DO NÚMERO DE FABRICAÇÃO DO EQUIPAMENTO:
FORMATAÇAO GERAL: FFMMAALLLLLLLLLLLLLL | Vinte caracteres alfanuméricos |
FF (COD. FABRICANTE): | DT |
MM (MODELO): | 03 |
AA | Ano de fabricação do equipamento |
LLLLLLLLLLLLLL | Caracteres seqüenciais livres atribuídos pelo fabricante |
Código Nacional de Identificação do modelo de ECF: | 09.16.05 |
3. IDENTIFICAÇÃO DO FABRICANTE:
RAZÃO SOCIAL | CNPJ | INSCRIÇÃO ESTADUAL (NO ESTADO DE LOCALIZAÇÃO) |
DATAREGIS S.A. | 54.268.438/0001-84 | 111.217.780.111 (SP) |
4. CARACTERÍSTICA DO EQUIPAMENTO CONFERIDA PELO SOFTWARE BÁSICO:
ITEM | CARACTERÍSTICAS | SITUAÇÃO |
4.1. | Cupom Fiscal para registro de prestação de serviço de transporte de passageiro | Não |
4.2. | Autenticação | Não |
4.3. | Impressão de cheque | Não |
5. OPERAÇÕES DE CANCELAMENTOS:
CANCELAMENTOS | ||||||||||||||||||||||||||||||||
ITEM | CUPOM EMITIDO | CUPOM EM EMISSÃO | OPERAÇÃO ACRESC. ITEM | OPERAÇAO DESCONTO ITEM | OPERAÇÃO ACRESC. SUBTOTAL | OPERAÇÃO DESCONTO SUBTOTAL | ||||||||||||||||||||||||||
ICMS | ISSQN | ICMS | ISSQN | ICMS | ISSQN | ICMS | ISSQN | ICMS | ISSQN | ICMS | ISSQN | ICMS | ISSQN | |||||||||||||||||||
Sim | Sim | Sim | Sim | Sim | Sim | Sim | Não | Sim | Não | Sim | Não | Sim | Não |
6. OPERAÇÕES DE ACRÉSCIMOS E DESCONTOS
ACRÉSCIMOS | DESCONTOS | ||||||||||||||
ITEM | SUBTOTAL | ITEM | SUBTOTAL | ||||||||||||
ICMS | ISSQN | ICMS | ISSQN | ICMS | ISSQN | ICMS | ISSQN | ||||||||
Sim | Não | Sim | Não | Sim | Não | Sim | Não |
7. TOTALIZADORES:
As identificações textuais e siglas dos totalizadores obedecem as disposições do Ato COTEPE ICMS nº 43/2004;
8. CONTADORES:
As identificações textuais e siglas dos contadores obedecem as disposições do Ato COTEPE ICMS nº 43/2004;
9. INDICADORES:
As identificações textuais e siglas dos indicadores obedecem as disposições do Ato COTEPE ICMS nº 43/2004;
10. SÍMBOLO INDICADOR DE ACUMULAÇÃO DE VALOR NO TOTALIZADOR GERAL (GT):
SÍMBOLO: | + | LOCAL DE IMPRESSÃO NO CUPOM FISCAL: | Junto e após o valor do item |
11. CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO CONFERIDAS PELO HARDWARE:
11.1. SISTEMA DE LACRAÇÃO:
QTDE DE LACRES | LOCAL DE INSTALAÇÃO |
01 EXTERNO | O sistema de lacração externa é constituído por quatro elementos: a) um pino metálico, com furo transversal localizado na extremidade oposta à da cabeça; b) uma bucha metálica, com furo transversal passante; c) dois furos, um deles localizado na lateral direita e o outro na lateral esquerda da estrutura que acomoda o mecanismo impressor; d) dois furos, um deles localizado na lateral direita e o outro na lateral esquerda do gabinete do ECF. Com o fechamento do ECF ocorre o alinhamento dos furos descritos nos itens "c" e "d" acima; o pino é introduzido num dos furos de uma das laterais do gabinete, de modo a traspassar internamente o aparelho até o lado oposto, através dos outros três furos mencionados no parágrafo anterior. A bucha é inserida na extremidade furada do pino, de modo a se sobreporem os furos da bucha aos furos do pino.Um fio de lacre é traspassado nos furos coincidentes do pino e da bucha e um lacre é instalado nesse fio |
01 INTERNO | Sobre a placa controladora fiscal unindo esta a EPROM que contém o software básico. |
11.2. PLAQUETA DE IDENTIFICAÇÃO:
MATERIAL | FIXAÇÃO | LOCALIZAÇÃO |
Alumínio | Rebitada | Lateral esquerda do ECF |
11.3. MECANISMO IMPRESSOR:
MARCA | MODELO | TIPO | COLUNAS | ALIMENTAÇÃO DE PAPEL |
DATAREGIS | QUICK | Térmico | 48 | Sensor Ótico |
11.4. MEMÓRIA FISCAL:
TIPO | IDENTIFICAÇÃO | CAPACIDADE | RECEPTÁCULO ADICIONAL | |||
OTP EPROM | 27C8000, 27C080 OU 27C801 | 1 MB | 3 (TRÊS) | |||
Observação: o fabricante disponibiliza placa com MFD e MF juntas para substituição, ou apenas com MFD (sem MF) para acréscimo, logo, o ECF não admite acréscimo de apenas uma nova MF, mantendo a MFD original. A colocação de uma nova MF implica a implantação de uma nova MFD |
11.5. PORTAS:
11.5.1. PLACA CONTROLADORA FISCAL:
LOCAL | IDENT. | FUNÇÃO |
CM5 Interno - na PCF | Conector Macho, de Barra de pinos 2X13 | Conexão com a(s) placa(s) de MFD |
CF1 Interno - na PCF | Conector Fêmea, para Barra de pinos 2X5 | Conexão de Dados com o mecanismo impressor |
COM-PC - no painel traseiro | DB9 fêmea | Porta serial de comunicação, para uso exclusivo do fisco, padrão RS232 |
USB-PC - no painel traseiro | Conector Padrão USB tipo B, fêmea | Porta de comunicação com computador, padrão USB 2.0. |
Gaveta - no painel traseiro | Conector Padrão RJ11 | Conexão com a gaveta |
CM4 Interno - na PCF | Conector Fêmea, para Barra de pinos 2X5 | Conexão com as teclas CONFIRMA e SELEÇÃO |
CF2 Interno - na PCF | Conector Fêmea Pinos 1X6 | Alimentação PCF |
12. PROCEDIMENTOS PARA EMISSÃO DE LEITURAS:
12.1 Todas as operações de leitura serão realizadas diretamente no equipamento utilizando-se os botões SELEÇÃO e CONFIRMA localizados na parte frontal inferior do ECF, conforme § 9º da cláusula quarta do Convênio ICMS nº 85/2001.
12.3.1. Com o ECF desligado, conectar o cabo serial na porta FISCO do mesmo;
12.3.2. Conectar a outra extremidade do cabo serial em uma das portas seriais disponíveis no PC;
12.3.3. Ligar o ECF;
12.3.4. Os requisitos necessários para Leitura da Memória Fiscal são:
12.3.4.1. PC com processador Pentium II 250 Mhz ou superior, mínimo 64 Mb de RAM (128 Mb recomendado);
12.3.4.2. Sistema Operacional Windows 98/ME/XP/2000;
12.3.4.3. Os seguintes programas instalados na mesma pasta:
Demolog2.exe e Dllg2.dll;
12.3.5. Executar o software aplicativo Demolog2.exe;
12.3.6. No Demolog2.exe, configurar o canal para a porta serial conectada no PC (lista suspensa identificada por "Canal") e realizar a conexão com o ECF (opção do menu "Arquivo", item "Conectar ao EC F"); caso apareça na lista de opções do menu "Arquivo" um item "Desconectar do ECF", significa que o canal serial selecionado já se encontra conectado;
12.3.7. Para iniciar a leitura da Memória Fiscal para arquivo, selecionar a opção do menu "Comandos", item "Leitura MF para Arquivo";
12.3.8. A conclusão da leitura será informada com uma mensagem indicando que o arquivo "MF.TXT" foi gerado no diretório de trabalho; caso contrário, uma mensagem de erro informando a causa será apresentada para que o usuário possa resolvê-la antes de disparar nova leitura;
12.3.9. A Leitura da Memória Fiscal (arquivo MF.TXT) é gerada tal como ela é recebida do ECF, ou seja, contendo os caracteres impressos na leitura, assim como os caracteres de controle do mecanismo; esta leitura é indicada como arquivo de entrada para eventuais sistemas integrados que utilizem diretamente as informações colhidas do ECF;
12.3.10. Além do arquivo MF.TXT, o programa Demolog2.exe gera outro arquivo, na mesma pasta com o nome MF.TXT.FMT; este arquivo contém os dados da leitura de uma maneira legível através de um editor de textos;
12.5. Leitura da Fita-detalhe para meio magnético:
12.5.1. Com o ECF desligado, conectar o cabo serial na porta FISCO do mesmo;
12.5.2. Conectar a outra extremidade do cabo serial em uma das portas seriais disponíveis no PC;
12.5.3. Ligar o ECF;
12.5.4. Os requisitos necessários para a Leitura da Memória da Fita-detalhe são:
12.5.4.1. PC com processador Pentium II 250 MHz ou superior, mínimo 64 MB de RAM (128 MB recomendado);
12.5.4.2. Sistema Operacional Windows 98/ME/XP/2000;
12.5.4.3. Os seguintes programas instalados na mesma pasta: Demolog2.exe, Dllg2.dll e Logg2.exe;
12.5.5. Executar o software aplicativo Demolog2.exe;
12.5.6. No Demolog2.exe, configurar o canal para a porta serial conectada no PC (lista suspensa identificada por "Canal") e realizar a conexão com o ECF (opção do menu "Arquivo", item "Conectar ao ECF"); caso apareça na lista de opções do menu "Arquivo" um item "Desconectar do ECF", significa que o canal serial selecionado já se encontra conectado;
12.5.7. Para iniciar a leitura da Memória da Fita-detalhe para arquivo, selecionar a opção do menu "Comandos", item "Leitura Binária da MFD". Dependendo da quantidade de informação armazenada na MFD, a leitura pode ser demorada (estima-se 70KB/min);
12.5.8. A conclusão da leitura será informada com uma mensagem indicando a geração do arquivo LEITURA.MFD; caso a operação não tenha sido realizada com sucesso, uma mensagem de erro informando a causa será apresentada para que o usuário possa resolvê-la antes de disparar nova leitura;
12.5.9. O arquivo "LEITURA.MFD" é interpretado pelo software simulador de ECF Logg2.exe;
12.5.10. Para abrir o arquivo "LEITURA.MFD" com o software Logg2.exe, pode-se proceder de uma das formas a seguir:
12.5.10.1. Alterar o nome do arquivo para "Modelo.MFD" e executar o software aplicativo Logg2.exe, certificando-se que ambos estejam na mesma pasta;
12.5.10.2. Executar o aplicativo Logg2.exe indicando o nome do arquivo LEITURA.MFD na linha de comando como parâmetro;
12.5.11. Para listar os cupons desejados, deve-se selecionar o software aplicativo Demolog2.exe, enquanto o Logg2.exe estiver aberto, e selecionar o canal "Emul";
12.5.12. Selecionar o comando "EmiteLeituraFitaDetalhe" na lista de comandos do software Demolog2.exe;
12.5.13. Informar os parâmetros desejados para leitura da MFD (intervalo de datas ou COOs e o campo Destino com o valor i) e, em seguida, clicar o botão "Executa Comando";
12.5.14. Selecionar o software Logg2.exe e observar os cupons que estão sendo impressos;
12.5.15. Os cupons listados pelo software Logg2.exe são também armazenados em um arquivo chamado BOBINA.TXT na pasta de trabalho;
12.6. Geração de arquivo em "formato texto", contendo todos os documentos emitidos no dia pelo ECF, a partir da conversão do código bidimencional (bitmap) impresso no final da Leitura da Redução-Z:
12.6.1. Efetuar a digitalização por meio de equipamento scanner do código bidimencional (bitmap) constante em uma RZ;
12.6.2. no scanner de mesa devem ser efetuadas as seguintes seleções: modo de cor escala cinza, resolução 300 dpi e arquivo a ser gerado do tipo ".BMP";
12.6.3. Abrir o aplicativo e-ECFc.EXE, selecionando como fabricante DATAREGIS e, como modelo, 3202DT;
12.6.4. Selecionar a porta de conexão do computador;
12.6.5. Clicar no botão "Recupera os Dados da Redução Z (RZ)" e clicar no botão "Gerar Registro";
12.6.6. Digitar o nome do arquivo tipo (BMP.rz) para compatibilizar com o aplicativo eECFc e clicar em Abrir;
12.6.7. Salvar como "Nome do Arquivo" .TXT que será gerado;
12.6.8. No quadro de opções "Modelo ECF", selecionar o modelo de ECF e clicar no botão "Processa Arquivo";
12.6.9. Selecionar o arquivo gerado no passo 12.6.2. (arquivo "scanneado"), clicar em Abrir e, após processado, clicar no botão "OK";
12.6.10. também será gerado um arquivo .TXT com o número de fabricação do ECF ;
13. DISPOSIÇÕES GERAIS:
13.1. O equipamento apresenta 15 (quinze) totalizadores não fiscais;
13.2. O fabricante disponibiliza os seguintes programas aplicativos e suas funções específicas:
13.2.1. DEC.EXE, decodificador da AUTENTICAÇÃO DO DOCUMENTO emitido pelo ECF;
13.2.2. LEMF.EXE, leitura binária da MF através de adaptador físico;
13.2.3. LEMFG2.EXE, converte a leitura binária da MF pelo LEMF.EXE para .TXT;
13.2.4. DEMOLOG2.EXE:
- simula aplicativo com a possibilidade de uso de todos os comandos do ECF;
- efetua LX, LMF, LMFD via porta serial;
- leitura do Software Básico via porta serial;
- efetua leitura binária da MF e da MFD e a conversão para TXT no formato dos documentos emitidos no ECF;
13.3. O equipamento atende às exigências e especificações do Convênio ICMS nº 85 de 28.09.2001, até a alteração constante do Convênio ICMS nº 75/2004, e sujeita-se as disposições do Protocolo ICMS nº 41/2006, publicado no Diário Oficial da União de 27.12.2006;
13.4. Sempre que ocorrer alteração no software básico ou no hardware do equipamento, deverá ser solicitada revisão de homologação para o equipamento, nos termos do Protocolo ICMS nº 41/2006.